segunda-feira, 19 de julho de 2010

ode ao Pequeno amor

ode ao Pequeno amor
>> Pedro Casseb




a porta entreaberta
a luz fraca que inside
o exaspero, o desejo
espalhando pelo chão
a segunda pele, o pudor

o colchão, fronha, lençol
amassados, bagunçados
as marcas da respiração
dos beijos e dos enlaços

sentado aqui admiro
reparo, torno divino
a curva sob o lençol que
o caminho de cada vértebra marca
o sobe e desce do respiro

sinto tuas coxas às minhas
as pernas entrelaçadas
teu braço caido de lado
teu peito e tua graça

reluzindo a luz fraca vejo
tua pele de suor banhado
teus cabelos jogados à fronha
teus olhos cerrados, o encanto
de tuas curvas em meus braços

ainda em meio ao desarranjo
ecoa os gemidos, os sussurros
de todo o momento passado
do momento de nosso desfruto

após apagada a fumaça azulada
que embala a adimiração por ti
teu sorriso nos lábios molhados
tuas mãos emalando meu peito
me levam pra dentro do calor sonhado
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fiz ele pro pequeno ^^

terça-feira, 22 de junho de 2010

Nasci pra ser Vento

Nasci pra ser Vento
>> Pedro Casseb




Nasci pra ser Vento. Vento livre, que corre, que apra, que voa, que gira. Vento que muda, que permanece, que fica, que vai. Coisa viva, invísivel, sensível, vil. Ferocidade que acaricia, que abraça, que abgunça, que destrói, que ama.

Nasci pra ser Vento. Ser Brisa. Ser Ar. Respiração... ofegante, pausada, suave. Fôlego, sopro, expiração, inspiração.

Nasci pra ser Brisa. Ser Vento. Ser livre, sem prisões, sem apegos, sem correntes. Correr, sumir, mostrar, esconder. Sentir, abraçar, ver, ser, tocar. Entrar e sair, ficar, conhecer e ignorar.

Nasci pra ser Vento, vento vivo, vento em mim.

Nasci pra ventar, pra nascer, pra voar, pra parar... nasci pra ser... Vento.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Tragédia

Tragédia
>Pedro Casseb



A música sem sentido tocando na tela. As imagens sem nexo com suas cores turvas, imagens disformes, em tons envelhecidos de uma gravação de décadas atrás. Na tela, as imagens, as letras, aquilo que me fazia ir a cada segundo mais fundo na minha ferida aberta. Aberta, como uma criança que rala o joelho e não hesita em retirar a casquinha e irritar aquele ferimento leve só para ver o que há por trás.

Porém as história se passa em minha face, onde o gosto salgado das lágrimas dança, descendo, diferenciando minha pele em dois tons. Meus olhos, antes brancos e mel, agora em um profundo castanho e vermelhos, vermelhos pelo incessante debulhar que não consegue impedir.

As dores da alma. Ah! essas dores!! Conheço-as bem, e seus trejeitos, seus malfeitos. Sua estranha (e entranha) manifestação; se fosse algo lógico não traria consigo histórias. Afeta o cérebro, dói o peito, e se manifesta nos olhos. Essa é a dor da alma. A dor de um déjà vu que me persegue, uma flor. A dança da ferida sendo aberta, uma dança erótica, que percorre o torso da alma. A dor.

É como naqueles pesadelos em que se corre por um corredor sem fim e se tenta alcançar alguém, algo, uma porta, mas isso já fugiu de você a muito tempo. Ardor. É como quando o travesseiro se torna macio demais, e sua cabeça afunda, como em areia movediça e nos perdemos em memórias de um tempo passado em que o melhor em que fazíamos era esquecer e não ter vivido.

A história que dança em minha face por entre borbulhas, como uma bailarina em um palco sinuoso, um pirata sobre a prancha. A lembrança de uma frase do passado, que a muito não quis (eu ou ele) mais levar como verdade. O passo em falso. O fim abrupto.

Quando se percebe que nada nem ninguém mais importa além de UM, e esse UM é pra quem sempre seus pensamentos se voltam. Quando um lugar se torna pequeno demais e seu pulmão, que a muito já não trabalhava, parasse de respirar. A nicotina é escassa. Os remédios não surtem efeito. O mundo parou de girar. Ao contrário, gira, gira, pare. Parou.

Agora sim, o miado, agonia, pedido. Na tela: . As imagens dançam em cores que imitam as imagens antigas de décadas atrás, cores velhas. Velhas. Minha face dividida. Por onde as borbulhas passaram, fica registrado o escoamento da juventude, e no resto, as cores velhas que se repetem na tevê. Beijos e sapatos. Sapatos. Vícios. Beijos. Toques e retoques e mais toques de uma falsidade. Maquiagem.

Pois é aqui que vejo agora pensamentos, enlatados sardinha, se transformarem num turbilhão. Tufão, gira, gira, roda, não pare. Diferente do mundo. PARE! não. NÃO! A sede, o anseio, o seio. O seio que nunca conheci: o colo. Faixas (e é aqui que vejo todo o sentido do texto-vida se esvair como água pelo ralo). Colo que tanto procurei, que tive, que tenho sem ter.

Assim, dor. A dor. Alma. Amar. Amor por prosa sem porferir, sem tocar, sem ter. Amor inibido. Enrustido. Amor sem percausos. Causos. Amor em casos, em cacos. Amor. Te amar. Amar sem fim. Sem fim. Fim.
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escrevi este texto a um tempo... e bem... decidi postá-lo devida a sua atual validade.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Naze.... Ame Agari

eu queria muito escrever algo bacana, mas só consigo despir lágrimas de meus olhos enquanto finjo que o mundo e um lugar bom de se viver...

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Memory and Honesty

i had a dream, it was lasting
it lasted the whole day
i dreamt you had left me
and when i woke the mirror said to me
maybe it's true, it could be true

you were caring, you had honest eyes
you were perfect, the perfect surprise
til your hands crept up my chest
and gave a stronghold on my neck
you said baby it's true, i'm leaving you
(Memory and Honesty - Gregory and the Hawk)
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É horrível se deparar com verdades quando não queremos mais acreditar nem mesmo que somos reais.

Esse coração que ao longo dos anos foi parando de bater, cismou em pulsar pelas causas impossíveis, pelas coisas intocáveis, pelo não-real. Corações como este que vos escreve ainda seguem de mais um defeito: alé de serem mais cegos que o normal, são amis estúpidos, pensando que podem transformar o não-real em algo palpável. É como se quisessem brincar de Midas e seu toque dourado, porém usar esse toque pra transformar suas loucas fantasiar, transformar toda sua crença platônica, em algo que fosse de verdade.

Eu queria muito não ter um coração que bate numa couraça, onde cada pulsar me dói como se eu expelisse láminas ao invés de lágrimas, inspirasse fogo e expirasse brasa, brasa do que já um dia existiu de mim.

Vejo meu espelho rir de mim, e me dizer, estampando em meu reflexo, que estou sozinho... Que sou sozinho... E que eu provavelmente, magoei e estraguei aquela única esperança de me completar, e que agora, não conseguirei jamais correr atrás do tempo perdido.

A cada pulsar meu coração pede a volta de tudo, e se arrepende por mais uma vez te r batido rumo a destruição de muitos, rumo a sua auto destruição.
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um desabafo confuso e mal escrito de um enferrujado escritor, somente para declarar o quanto o peito dói por conseguir amar somente uma pessoa... e vê-la ir embora cada vez para mais longe...

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Revival

Ninguém lê isso: FATO
Mas escrever me faz be e ando sem a possibilidade de escrever no meu refúgio, foi então que quase 1 ano e 6 meses depois eu me lembrei que ainda tenho ess epedacinho aqui, e foi por esse motivo que eu fiz o blog: pra quando eu perceber que minhas saídas estão fechadas, lembrar de uma que eu sempre tive mas a mantenho esquecida. E lembrar de alguma coisa reconfortante é sempre bom, então, foi uma saída válida.

Acho engraçada a urgência que me aflige em certos momentos e que exige de mim um desabafo (e pra isso serve isso aqui, não me importa se lêem ou não). Sabe, sinto falta dos meus cigarros, até pq, sentirei por mais tempo ainda pq sintouma "LEVE" dor de garganta tomar espaço aqui. Mas enfim, não foi pra essas conversinhas sem fundamento que eu vim postar.

Eu ia falar de alguma coisa como tédio ou seja lá o que for, porém ao entrar aqui me deparei com um Post depouco mas de 3 anos atrás, uma frase de Nietzsche enviada a mim por uma grande amiga, e que me fez repensar nas coisas.

Acho que tomei a solidão de alguém mas não o fiz companhia, assim como acabaram por tomar a minha e não me fizeram, isso essa semana. E gostaria deconseguir me compensar com a primeira pessoa, apesar de achar que não conseguirei. Já coma segunda, uma torcidinha de pescoço sairia bem a calhar.

Enfim, penso seriamente em reviver isso auqi, me lembra coisas bacanas da minha vida, e agora, com tanta coisa diferente, vai ser legal dar uma cara nova a isso aqui.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

e a necessidade de escrever se torna mais alto, mesmo sabendo que isso chegará a cohecimento nulo, mas é uma necessidade de se expressar;. é como quando tudo se torna desconfortável e vc jás não sabe a que recorrrer a não ser a aqueles que estão perto de você.

pois é, baladinha na casa de um amigo, onde todos aqueles que vc ama se encontram e do nada você se depara como um invasopr em computador alhieio apenas querendo escrever, pois todos os outros se encontram em outro cômodo, conversandoc omo se a vida não existisse. e agora é a única coisa que eu queria sentir novamente: como se nada iomportasse e a vida fosse algo ignorante pra se levar tanto em conta.

queria muito não presatar atenção no que ocorre, queria poder dormir e fingir que tudo que se passa em minha cabeça é fantasioso como a música que escuto no momento, onde o relato nada relevante ao som de um punk rock fosse real.

"my name is never been
my name is never was
my name is forgoten"

e é assim que sinto a facada no meu peito ao me assmir em tais palavras que me ferem drásticamente apesar de serem apenas palavras em meus ouvidos. e o álcool que me sobe a cabeça eme permite (ou me obriga) a cometer tais assassinatos ortográficos que amanhã me culparei por eles. mas enfim, se não fosse tal estado talkvez não revelaria aqui, numa cena deprimente punk-junkie digna de christiane F., toda essa amrgura que se consome em mim, e que antes sse consum,ia sem me consumir.

se vazio fopsse uma classificação de sentimento era ela que usaria agora, sou nulo, sou fraco, sou incapaz. sou culpado por gosatr e por querer que gostemn de mim, de um lixo radioativo humano, onde aquele sque entramn em contato morrem ou só saem melhores do que chegaram. me sinto como um ponto de transição.

e me odeio e me sinto ridículo por ser assim, uma pesosaa que n~]ao se pode ser levada a sério e que qualqeur um que entre em contao só passe por mim, como se precisdasse de minha presença em sua vida para despertar oq ue há de melhor nela...]

quero aprar de escrever mas a necessidade de colocar pra fora toda a angústia e confusão é maior. sinto dore sno braço já pela posção que me encontro ao escrever (e amaldiçôo o sendentarismo por isso).

queria simplesmente poder me transportar pelo ar para alcançar aquiloq ue me aprece necessário e que aos outros jamais parecerá digno de necessidade, mas que me fari afeliz. e sei que metade desse texto (no mínomo) estará inintel[ígivel. Mas aconselho eber umas doses de vodka antes de lê-lo...

odeio amar sems er correspondido, e odeio apssar por isso por aqueles que me fazem acreditar nisso ser possível. e aqui acabo de escrever mesmo que minah necessidade seja maior. maldita memória que turna tudo eterno.