terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Memory and Honesty

i had a dream, it was lasting
it lasted the whole day
i dreamt you had left me
and when i woke the mirror said to me
maybe it's true, it could be true

you were caring, you had honest eyes
you were perfect, the perfect surprise
til your hands crept up my chest
and gave a stronghold on my neck
you said baby it's true, i'm leaving you
(Memory and Honesty - Gregory and the Hawk)
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É horrível se deparar com verdades quando não queremos mais acreditar nem mesmo que somos reais.

Esse coração que ao longo dos anos foi parando de bater, cismou em pulsar pelas causas impossíveis, pelas coisas intocáveis, pelo não-real. Corações como este que vos escreve ainda seguem de mais um defeito: alé de serem mais cegos que o normal, são amis estúpidos, pensando que podem transformar o não-real em algo palpável. É como se quisessem brincar de Midas e seu toque dourado, porém usar esse toque pra transformar suas loucas fantasiar, transformar toda sua crença platônica, em algo que fosse de verdade.

Eu queria muito não ter um coração que bate numa couraça, onde cada pulsar me dói como se eu expelisse láminas ao invés de lágrimas, inspirasse fogo e expirasse brasa, brasa do que já um dia existiu de mim.

Vejo meu espelho rir de mim, e me dizer, estampando em meu reflexo, que estou sozinho... Que sou sozinho... E que eu provavelmente, magoei e estraguei aquela única esperança de me completar, e que agora, não conseguirei jamais correr atrás do tempo perdido.

A cada pulsar meu coração pede a volta de tudo, e se arrepende por mais uma vez te r batido rumo a destruição de muitos, rumo a sua auto destruição.
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um desabafo confuso e mal escrito de um enferrujado escritor, somente para declarar o quanto o peito dói por conseguir amar somente uma pessoa... e vê-la ir embora cada vez para mais longe...

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